CASA COMO ESPELHO

O corpo é a casa, a casa é um espelho.  

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Abraço fragmentos da vida comum para refinar intenções,  inspirar mindfulness e promover a adaptação ao lugar, um novo lar. Cores, texturas, palavras, o teto, o chão, as paredes,  plantas, vassouras, banheira, chuveiro, móveis, eletrônicos, geladeira, copos, pratos, panelas e frigideiras... há uma prática de abraçar tudo como parte de um ecossistema de relacionamento que nutre algo sagrado.

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Consciência > Percepção > Sensação > (...)

Assim como o corpo tem suas superfícies, paredes que definem cada célula e órgão, a casa também é um recipiente com cômodos e paredes, e dentro de cada cômodo, mais recipientes, uma e outra vez. Uma palavra pode ser um recipiente para a intenção; um copo contém o líquido. O espaço de retenção ajuda os embriões a crescerem e serem nutridos, estabilizando as raízes e trazendo vida à plena maturidade.

Mas a parede sem o toque pode ser uma barreira de separação.

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Um espelho tem a qualidade de não conter nada, apenas interagir com o espaço.